Pesquisa na web

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Após 54 anos em New York Guerra e Paz de Cândido Portinari volta ao Brasil

A obra pode ser vista até amanhã no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

No palco, ‘Guerra e Paz’ inspira outras artes: música, poesia e dança. Uma obra tão grandiosa que merecia uma homenagem à altura.

“Essa obra do Portinari, ela é muito especial, muito inspiradora. Desde o momento que ele começou a fazer, e tudo é bonito nesta obra”, diz a presidente da Fundação do Theatro Municipal, Carla Camurati.

No mesmo Theatro, os painéis foram apresentados pela primeira vez aos brasileiros em 1956.

Cândido Portinari


Cândido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras—de pequenos esboços e pinturas de proporções padrões como O Lavrador de Café a gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova York em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Portinari hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

GUERRA E PAZ de CÂNDIDO PORTINARI - Clique para ampliar

Em 1952,o então Secretário Geral da ONU, Sr. Trygve Lie, sugere que cada nação membro da Organização das Nações Unidas faça uma contribuição cultural àquela instituição cuja sede está sendo construída. 

O governo brasileiro, através do Ministro das Relações Exteriores na época, João Neves da Fontoura, encomenda então a Portinari, dois painéis que serão oferecidos à ONU, para decorar sua sede. 

Em 1954, Portinari mostra as maquetes na exposição em homenagem ao IV Centenário da cidade de São Paulo, realizada no Museu de Arte de São Paulo/MASP.  

Os painéis foram inaugurados em 6 de setembro de 1957, sem a presença de Portinari. Estavam presentes entre os brasileiros o Embaixador Cyro de Freitas Valle, o chefe da Comissão de Organismos Internacionais, Jayme de Barros e sua mulher Marina de Barros, a Consul do Brasil, em Nova York, Dora Vasconcellos e a própria Rosinha Leão. 

Referências:

Wikipédia, Projeto Portinari e O Globo 



sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Museu da América Latina dedicado aos The Beatles

Buenos Aires, 24 dez (EFE).- O primeiro museu da América Latina dedicado aos Beatles abrirá suas portas em Buenos Aires no dia 3 de janeiro e exibirá os "tesouros" do maior colecionador de objetos do quarteto de Liverpool.

"É o único museu sobre os Beatles cujo catálogo pertence a um colecionador privado. É realmente o único no mundo depois do The Beatles Story em Liverpool", disse o colecionador argentino Rodolfo Vázquez em declarações publicadas nesta sexta-feira pelo jornal "Tiempo Argentino", de Buenos Aires.

Vázquez entrou em 2001 no Livro Guinness dos recordes por sua coleção de objetos do grupo, que soma cerca de 8.500 itens, desde fotos e discos, vestuário, cheques assinados pelos integrantes da mítica banda e até uma caixa de preservativos com a imagem de John Lennon e Yoko Ono.

Grande parte destes objetos será exibida neste museu que funcionará dentro de um complexo cultural em pleno centro de Buenos Aires, onde também se rebatizará uma sala teatral com o nome de John Lennon.

No mesmo complexo funciona há anos o Cavern Club Buenos Aires, um bar que recreia a atmosfera do mítico pub The Cavern de Liverpool, onde os Beatles iniciaram sua bem-sucedida carreira.

fonte: Yahoo

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A importância da tradição islâmica na história da arte

A importância da tradição islâmica na história da arte é imensa, particularmente, na península ibérica, região que por séculos, em sucessivas conquistas e reconquistas, ocuparam povos que a criaram. Conseqüentemente, as áreas colonizadas por Espanha e Portugal, sofreram forte influência. Na arquitetura é incontestável a intervenção árabe, um legado que se propagou e influenciou os vários estilos arquitectónicos presentes nestes países.

A Península Ibérica fica situada no Sudoeste da Europa. É formada por dois estados: Portugal e Espanha e o território ultramarino de Gibraltar cuja soberania pertence ao Reino Unido.

Motivos e temas da arte islâmica
Quando se evoca a expressão "arte islâmica", frequentemente julga-se estar perante uma arte desprovida de representações figuradas, constituída unicamente por motivos geométricos e arabescos. No entanto, existem numerosas representações de figuras animais e humanas na arte islâmica, que surgem sobretudo em contextos não religiosos.

As fontes principais da doutrina islâmica são o Alcorão e os ditos do Profeta Muhammad (ahadith, plural; singular:hadith). Estas duas fontes nada mencionam sobre a representação de figuras na arte; o que é fortemente condenado é a idolatria e o culto de imagens.

Alcorão ou Corão (em árabe قُرْآن, transl. al-qur’ān, "a recitação") é o livro sagrado do islamismo. Os muçulmanos creem que o Alcorão é a palavra literal de Deus (Alá) revelada ao profeta Maomé (Muhammad) ao longo de um período de vinte e très anos. A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa declamar ou recitar; Alcorão é portanto uma "recitação" ou algo que deve ser recitado.

Quando o profeta Muhammad conquistou Meca em 630 um dos seus primeiros actos foi destruir os ídolos que se encontravam na Kaaba, que o Alcorão informa terem sido estátuas inspiradas por Satanás. Uma tradição afirma que Muhammad ordenou a destruição de todas as pinturas religiosas que se achavam naquele edifício, com excepção de uma pintura da Virgem Maria com o menino Jesus.



A partir do século IX, verifica-se uma censura da representação figurada, que alguns investigadores atribuem à influência de judeus convertidos ao islão. A partir desta época considera-se que o acto de representar um animal ou um ser humano é o assumir por parte do artista do papel de criador que se acredita que deva estar reservado unicamente a Deus.

As religiões desempenharam um importante papel no desenvolvimento da arte islâmica. Neste domínio enquadra-se evidentemente a religião muçulmana, mas igualmente outras religiões que os árabes encontraram aquando das conquistas territoriais. Apenas no século XIII o mundo islâmico tornou-se maioritariamente muçulmano, tendo outras religiões legado o seu contributo para a formação da arte islâmica: o cristianismo (na região que se estende do Egipto à Turquia), o zoroastrismo (mundo iraniano), o hinduísmo e o budismo (na Índia) e o animismo no Magrebe.

A idéia de infinito e a tendência à imaterialidade, reflexos da crença na eternidade, do desprezo pela vida terrena e da vontade de superar os limites do mundo real, nortearam a arte que se desenvolveu em todos os territórios conquistados pelo Islã.

A arte islâmica abrange a literatura, a música, a dança, o teatro e as artes visuais de uma vasta população do Oriente Médio que adotou o islamismo a partir do século VII. Em sentido estrito, a arte dos povos islâmicos inclui apenas as manifestações diretamente surgidas da prática religiosa. É comum, no entanto, que o termo abarque todos os gêneros da arte produzida pelos povos muçulmanos, associada ou não à religião.

Artes visuais. De variedade estilística e virtuosismo técnico extraordinários, a arte visual islâmica é decorativa, colorida e, no caso da religiosa, não figurativa. A decoração islâmica característica é conhecida como arabesco, um ornato que emprega desenhos de flores, folhagens ou frutos -- às vezes, animais, esboços de figuras ou padrões geométricos -- para produzir um desenho de retas ou curvas entrelaçadas. Esse ornamento é empregado tanto na arquitetura quanto na decoração de objetos.

A cerâmica, o vidro, os tecidos, a ilustração de manuscritos e o artesanato em metal ou madeira têm sido de importância fundamental na cultura islâmica. A cerâmica constituiu a mais importante das primeiras artes decorativas dos muçulmanos. Na decoração da louça de barro esmaltado, a maior contribuição islâmica para a cerâmica, empregam-se compostos metálicos nos esmaltes, que, quando queimados, transformam-se em películas metálicas iridescentes. Outros objetos cuja produção se destacou durante o período dos califados (do século VII ao XI) são o bronze e a madeira entalhada do Egito, os estuques do Iraque e o marfim entalhado da Espanha.

No período seldjúcida (do século XI ao XIII), manteve-se a importância da cerâmica, dos tecidos e dos vidros. Além disso, objetos utilitários de bronze e latão eram incrustados com prata e cobre e decorados com desenhos complexos. A ilustração de manuscritos também se tornou uma arte bastante respeitada, e a pintura em miniatura foi a maior e mais característica manifestação artística do período que se seguiu às invasões dos mongóis (1220-1260).

O Islã considera a palavra escrita o meio por excelência da revelação divina. Por essa razão, a arte caligráfica se desenvolveu de forma rica e complexa, empregando uma ampla variedade de elegantes caracteres cursivos. A caligrafia era usada também como importante elemento decorativo na arquitetura e em peças utilitárias.

Tapeçaria. Os mais belos tapetes de toda a história da arte são persas e datam dos séculos XVI e XVII. Foram produzidos em Tabriz, Kashan, Herat e Isfahan, na dinastia dos sefévidas. Feitos de lã, seda e outros materiais, os tapetes persas, a exemplo do que ocorrera séculos antes com os turcos, tiveram grande aceitação no Ocidente. Os temas são variados, mas predominam cenas de caçada e combate, não raro de origem chinesa. Em Agra, Lahore e algumas cidades da Índia, onde também foram produzidos tapetes de inspiração persa, desenvolveu-se um estilo de ornamentação floral tipicamente indiano e mongol, de temática naturalista.

Literatura. No Islã, a literatura se desenvolveu principalmente em quatro línguas: árabe, persa, turco e urdu. O árabe é de extrema importância como a língua da revelação do Islã e do Alcorão, que os muçulmanos consideram epítome da excelência literária. A poesia árabe, cujos elementos básicos foram herdados de modelos pré-islâmicos, é monorrima (todas as linhas apresentam a mesma rima) e de métrica complicada (sílabas longas e curtas arranjadas em 16 métricas básicas).

Há três gêneros poéticos principais: o gazel (ghazal), geralmente um poema de amor, que tem de cinco a 12 versos monorrimos; o qasida, um poema de louvação com vinte a mais de cem versos monorrimos; e o qita, uma forma literária empregada para lidar com aspectos da vida cotidiana.

Os persas aperfeiçoaram os gêneros, formas e regras da poesia árabe e adaptaram-nos a sua própria língua. Desenvolveram também um novo gênero, o masnavi (composto de uma série de dísticos), empregado na poesia épica, desconhecida dos árabes. A literatura persa, por sua vez, influenciou tanto a literatura urdu quanto a turca, especialmente no que se refere ao vocabulário e à métrica. A Turquia também tem uma rica tradição de poesia popular. A literatura islâmica compreende ainda textos em prosa, de cunho literário, didático e popular. O gênero que caracteriza a prosa islâmica é o maqama, em que uma narrativa relativamente simples é contada de maneira complicada e elaborada, com metáforas e jogos de palavras. No domínio da literatura popular, a obra mais conhecida é As mil e uma noites, uma rica coleção de fábulas de diferentes partes do mundo muçulmano.

Música. Destituída de harmonia, a música islâmica caracteriza-se por sistemas próprios de ritmo e melodia, intensa ornamentação da linha melódica única e improvisação virtuosística. Ritmos e melodias são organizados de acordo com certas convenções. A melodia é ornamentada com o uso de intervalos microtonais.

Dança e teatro. Prejudicados pela questão teológica da representação humana e do perigo da idolatria, a dança e o teatro não tiveram, no mundo islâmico, a mesma expressão que os outros gêneros de arte. Houve, no entanto, uma forte tradição de dança folclórica na maioria dos países muçulmanos. A dança também se manifestou como espetáculo de entretenimento e, principalmente na Pérsia, como forma de arte.

O teatro floresceu no Islã sobretudo como um gênero de entretenimento popular, particularmente em representações burlescas e jogos de silhueta. Recebeu apoio dos otomanos na Turquia, e, na Pérsia, um gênero de drama popular teve grande aceitação. Também se vinculou à religião, como ocorreu no Irã e em outras regiões de concentração de xiitas, onde surgiu um tipo de auto baseado em lembranças das guerras sangrentas dos primeiros anos do Islã.


fonte: Diversas fontes de pesquisa, entre elas, Wikipedia, a enciclopédia livre.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Museu Nacional de Belas Artes

Endereço:
Av. Rio Branco, 199 - Centro (Cinelândia), Rio de Janeiro, RJ - Cep: 20.040-008
Telefone:
(21) 2219-8474 - Fax: (21) 2262-6067
Visitação:
Terça a sexta-feira das 10 às 18hs;
Sábados, domingos e feriados das 12 às 17 horas.
Ingressos: R$ 5,00 e meia: R$ 2,00. Grátis aos domingos. Venda de ingressos e entrada de
visitantes até 30 min antes do fechamento do Museu. Audioguia da Galeria de Arte Brasileira
Moderna e Contemporânea em português, inglês,  espanhol e libras. Preço: R$ 3,00


fonte: http://www.mnba.gov.br/

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Artista local apresenta exposição ‘Marcas Humanas’

Começou no dia 10 e vai até o dia 17 de dezembro, no Rondon Plaza Shopping, a exposição de artes ‘Marcas Humanas’.  As pessoas podem prestigiar a mostra no horário das 10 às 22 horas, em frente ao cinema do local. São apresentados um total de 50 obras de artes do artista plástico Nilson Machado e convidados. “O meu estilo artístico retrata o dia-a-dia das pessoas e levanta críticas quanto à destruição da natureza e a pirataria”, disse o artista.
Na exposição, o pintor expõe a obra “Pantanal o Grito do Centro Oeste”, que é uma pintura que mostra alusões quanto a falta de preservação do meio ambiente; “As Mulheres Frutas”, uma tela que expõe um liquidificador com todas as mulheres frutas eleitas em programas de televisão; “A Evolução da Gravação”, que apresenta as primeiras gravações desde o disco de vinil ao CD, pen drive e uma crítica à pirataria, entre outros.
De acordo com Nilson Machado, a novidade na exposição são as pinturas em espelhos. “O espelho é atraente e a arte também com suas cores. Uma combinação que se destaca entre a união das duas belezas”, ressaltou o artista.
A exposição também conta com a apresentação das obras dos artistas Nildo de Queiroz Machado, com nome artístico de Machado, Valdemar Machado e Ivanildo Souza.   O pintor Machado, na exposição ‘Marcas Humanas’, apresenta uma tela chamada “Galeria dos Presidentes”, uma das obras que mais chamam a atenção dos que passam pelos corredores do Shopping. “É um trabalho diferente, que já tem até a imagem da presidente eleita Dilma Rousseff. Essa obra conta um pouco da história do nosso país”, afirmou Isabel Silva da Costa, que estava visitando a exposição na tarde de ontem.
O evento teve o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Secretaria Municipal de Esporte Cultura e Lazer.

fonte: A TribunaMT

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Morro da Conceição recebe projeto para valorizar artistas

RIO DE JANEIRO - Encravado no coração do centro antigo do Rio de Janeiro, o Morro da Conceição é desconhecido por boa parte dos moradores da cidade. Seus vizinhos são ilustres: o Cais do Porto, a Praça Mauá e a Avenida Rio Branco, polo financeiro e comercial da capital fluminense. Com o objetivo de chamar a atenção de turistas e principalmente de cariocas, o local, escolhido por dezenas de artistas plásticos para morar e trabalhar, abriga neste fim de semana a oitava edição do Projeto Mauá. O público pode visitar os ateliês da região e conhecer um pouco mais a história da cidade.

A iniciativa é uma pareceria dos próprios artistas com o Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), localizado no mesmo morro.

O organizador do movimento, Carlos Rabaça, explica que as atividades representam o resgate da história local aliado à promoção da arte e da cultura genuinamente cariocas.

“O carioca em geral desconhece essa história, mas a cidade foi fundada em torno de quatro morros: o do Castelo e o de Santo Antônio, que já foram demolidos; e o morro do São Bento e o da Conceição, que ainda podem ser visitados. Por isso, o nosso objetivo é mostrar os tesouros que este morro esconde, permitindo aos visitantes conhecer o processo de criação do artista e o modo pacato e agradável de vida na região, valorizando a cultura carioca”, afirmou, acrescentando que cerca de 3 mil pessoas visitaram o morro na edição do ano passado do Projeto Mauá.

Segundo Rabaça, escondido atrás das grandes e modernas edificações típicas do centro de uma metrópole, o Morro da Conceição exerce verdadeiro fascínio sobre quem percorre suas escadarias, becos, largos e ruelas de nomes curiosos, como Ladeira João Homem, Rua Jogo da Bola e Travessa do Sereno.

Quem mora ou frequenta o local garante que é possível caminhar sem pressa pelas ruas não muito íngremes que guardam construções históricas e um modo de vida particular, à moda dos tradicionais bairros portugueses, alheio às transformações urbanas ao seu redor.

O artista plástico Paulo Dallier, o mais velho da região, conta que, para quem está de passagem, é possível conversar com um morador dentro de casa, ocupado com seus afazeres ou entretido em alguma criação cultural. Com 78 anos de idade e 40 de arte, ele se orgulha de viver e produzir no local.

“A vida aqui é muito gostosa. Todo mundo gosta de conversar. À tarde ainda se veem mulheres sentadas do lado de fora das casas papeando e crianças brincando livremente nas ruas. É, sem dúvida, um lugar especial que deve ser visitado por cariocas e turistas”, afirmou.

Seu ateliê, que funciona na casa construída pelo avô nos primeiros anos do século 20, é um dos que estão abertos ao público neste fim de semana. Logo na entrada, a sala principal chama a atenção dos visitantes por ter uma parede descascada, deixando à mostra o tipo de construção da época, com pedras e óleo de baleia.

Para a atriz Waleska Saddock, que mora na cidade, mas nunca tinha visitado o Morro da Conceição, a experiência foi “encantadora”.

“Vim porque um amigo, que mora aqui perto, me convidou e estou achando tudo maravilhoso. Este é o segundo ateliê que visito e estou encantada, não só por causa das obras, cada uma mais bonita do que a outra, mas também pela geografia do local. Valeu o programa de domingo”, disse.

Ainda como parte das programações do Projeto Mauá, haverá no fim da tarde de hoje (12) shows gratuitos de chorinho e de samba de raiz em bares da região. O projeto foi criado em 2002 e faz parte das ações de revitalização da zona portuária, um dos últimos espaços remanescentes da colonização do Rio de Janeiro. 
 
fonte: DCI
 
 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Baselitz recria seu passado artístico

Na Estação Pinacoteca, 29 telas novas do alemão perpassam sua trajetória

O pintor alemão Georg Baselitz está preocupado com a velhice. Aos 72 anos, um dos mais famosos de seu país, ele está em São Paulo para a inauguração de uma grande mostra que reúne 29 telas, realizadas entre 1998 e 2010 - algumas, saídas diretamente de seu ateliê, nunca vistas -, que se inaugura hoje para o público na Estação Pinacoteca. Consagrado, controvertido, volta ao Brasil depois de participar da Bienal de São Paulo de 1975. A exposição, com curadoria de Paulo Venancio Filho, torna-se, apesar de apresentar suas Pinturas Recentes (título da mostra), uma espécie de retrospectiva condensada do artista - porque nela estão as obras de seu projeto Remix, no qual ele retomou, revisitou, repintou obras de sua carreira, iniciada na década de 1960. 

Leia mais...



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lívio Abramo



Uma família de intelectuais

     Lívio Abramo nasceu em Araraquara, no interior de São Paulo, em 1903. Filhos de pais italianos, Lívio e seus irmãos e irmãs - Athos, Fúlvio, Beatriz, Lélia, Mário e Cláudio - cresceram em um ambiente especial e tornaram-se artistas, jornalistas e intelectuais, cujas contribuições foram importantes para o ambiente cultural brasileiro.
     Segundo a atriz Lélia Abramo, em seu livro de memórias, o ambiente familiar influenciou as opções de vida de cada um dos Abramo.
     "Nada em meu pai e minha mãe era medíocre. Ambos sensíveis às artes, carregavam toda a filharada para teatros, exposições de todos os gêneros, eventos culturais, inaugurações oficiais, etc", escreveu.
Uma vida difícil
     Mas a vida não foi fácil para Lívio, cuja ambição - "desde os tempos de ginásio - era ser arquiteto".
     "Motivos de ordem econômica impediram esse sonho, pois não pude terminar meus estudos. E a grande crise econômica que começou em 1928-1929 e que avassalou o mundo inteiro, varreu com as esperanças de milhões de jovens, entre eles, eu também. Talvez tenha sido esse o motivo que, mais tarde, tenha influído decisivamente em mim para que a arte da gravura me tivesse aparecido como uma compensação para aquela minha grande frustração".
Autodidata
     Lívio tornou-se artista por conta própria - autodidata, desenhava desde criança. Na juventude, aventurou-se na confecção de sua primeira gravura retirando sulcos de um pedaço de madeira com uma lâmina gilete.
     Mas foi por volta dos 27 anos ao deparar-se com uma exposição de gravuras dos expressionistas alemães, em São Paulo, e sentir a força de expressão das gravuras de Kathe Kollwitz e demais artistas, que decidiu: "é isso que quero fazer".
     "Em verdade, o gosto pela gravura começou a despontar em mim quando, ainda estudante, em casa de meus pais, eu admirava as vinhetas gravadas em madeira que ilustravam os poemas de um famoso poeta italiano, e de autoria de um gravador de nome De Károlis.
     "Esse foi o despertar de uma vocação - a exposição dos grandes gravadores expressionistas alemães foi a revelação", escreveu o artista, que ficou conhecido por sua maestria ao manipular o buril.
O reconhecimento
     A preocupação com a justiça social, acompanhou-o desde sempre, levou-o, ainda jovem, a militar no Partido Comunista, a interessar-se pelo Trotskismo e pelo socialismo. Nessa época colaborava fazendo ilustrações para tablóides sindicalistas. Em 1932, foi expulso do Partido Comunista, acusado de trotskismo.
     O reconhecimento artístico chegou mais tarde, aos 47 anos de idade, quando suas xilogravuras alcançaram um grau de depuração técnica e ao mesmo tempo uma riqueza impressionante de detalhes, suas xilogravuras eram extremamente precisas em todos os aspectos.
     Por isso ganhou prêmios como o de Viagem ao Exterior do Salão Nacional de Belas Artes, em 1950, com as 27 ilustrações para o livro "Os Sertões", de Euclides da Cunha; e o 1º Prêmio de Gravura Nacional da 2ª Bienal de São Paulo, em 1953. Algumas honrarias, como a ordem do Rio Branco.
Quem é esse homem?
     Lélia Abramo, relatou em seu livro:
     "O maior crítico italiano de artes plásticas, o professor Lionello Venturi, por ocasião de uma mostra preparada por mim e por minha irmã em 1948, na via Marguta, quando ainda vivíamos em Roma, sem saber que eu era irmã do artista, perguntou:
     " 'Quem é esse artista cujos cavalos são dignos do Partenon?' Mais tarde vindo ao Brasil, o professor fez questão de conhecer Lívio pessoalmente".
     Homem vigoroso, de personalidade fortíssima, possuía inteligência abrangente. A força que o impelia a criar, Lívio imprimiu em seu trabalho - gravuras, desenhos, charges, design de objetos, textos críticos, aulas, curadoria de exposições.
     Energia não lhe faltava nunca. Viveu muito, 89 anos. E, apesar das angústias e dificuldades, viveu bem porque possuía integridade. Lívio era fiel às suas convicções e aos seus princípios.
     "Nunca fiz concessões", diria o artista, mais tarde. Não gostava de trabalhar em função de uma demanda de mercado. Procurava explorar os limites da técnica e dos temas escolhidos para representação.
Xilografia na redação
     Em 1931, pela mão do jornalista Paulo Torres, Abramo ingressou no jornalismo. Fora contratado pelo jornal "Diário da Noite" para fazer desenhos comentando o fato principal de cada dia, fazia charges.
     "O comentário que lhe brotava dos dedos não era, porém, do teor jornalístico: esse comentário nascia em desenho e em xilogravura", descreve o jornalista Geraldo Ferraz em texto publicado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo.
     "Eram desenho e xilogravura as versões que produzia, de sua refração sofrida da atualidade viva da história das jornadas do fascismo, da marcha de Hitler para o poder e para a guerra, dos combates na China, da contra-revolução de Espanha.
     Tais acontecimentos na pauta do fato internacional, revestiam-se para ele de formas e símbolos. Durante anos inteiros, lado a lado as nossas mesas, na mesma redação, pude acompanhar-lhe a formação de artista, ao mesmo tempo em que íam, como que insensivelmente, diluindo as tonalidades ásperas do militante, na troca de um por outro campo de atividade".
Ele viu a terra se movendo
     A Lívio Abramo foi permitido além de assistir a tantas transformações, interagir não somente na realidade cultural de seu país como também em outra realidade - a paraguaia. Lívio teve a possibilidade de atuar metade da sua vida ativa no Brasil e a outra metade no Paraguai.
     No Brasil, foi desenhista, jornalista, gravador. Dividiu atelier com Oswaldo Goeldi, no Rio de Janeiro; e em São Paulo, com Marcelo Grassmann e Fayga Ostrower. Com Maria Bonomi, uma de suas alunas, fundou o Estúdio Gravura, onde também lecionava. De acordo com Lélia Abramo, o Estúdio Gravura foi uma de suas mais importantes realizações.
     No final da década de 50, Abramo foi convidado a integrar a Missão Cultural Brasil Paraguai. O artista visitou Assunção pela primeira vez em 1956 e apaixonou-se pela paisagem paraguaia; assumiu, desde então, responsabilidades para com o povo paraguaio, como a de, segundo a artista e arte-educadora paraguaia Olga Blinder, levar para a 6ª Bienal de São Paulo uma exposição de arte hispano-guarani.
     Abramo realizou o levantamento iconográfico da região das Missões, para a Missão Cultural Brasil-Paraguai e participou da Fundação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraguai.
No Paraguai, para todo sempre
     Em 1961, recém-aposentado como redator do jornal o Estado de São Paulo, instala-se definitivamente em Assunção, como responsável pelo setor de arte do Centro de Estudos Brasileiros - CEB, ligado à Embaixada do Brasil e mantido pelo Ministério das Relações Exteriores.
     Naquela cidade Lívio continuou a desenvolver seu trabalho como gravador e desenhista além de lecionar história da arte e gravura na Escola de Arte do CEB.
     Naquele país, foi também responsável pela promoção de intercâmbio cultural entre os dois países - promovia cursos, levava artistas brasileiros para expor em Assunção e trazia artistas paraguaios para expor no Brasil. Além disso, fundou a Escolinha de Arte para Crianças ligada ao Centro de Estudos Brasileiros.
Um cidadão latino-americano
     É possível dizer que o fato de estar em Assunção deu a Lívio uma certa mobilidade dentro do continente. Tornou-se conhecido e respeitado no meio acadêmico e cultural Paraguaio e latino-americano.
     Lívio Abramo, realizou várias mostras no Paraguai e em países da América do Sul - Uruguai (Montevidéu), Bolívia (La Paz), Argentina (Buenos Aires), México (Cidade do México), entre outros.
     Em abril de 1989, a mostra retrospectiva de sua obra, realizada no México, recebeu destaque na primeira página do jornal "Excelsior", e Lívio mereceu ver publicado o desenho em bico de pena e aguada, o retrato de Maria, sua primeira mulher.
Humanista por excelência
     Possuía uma forte e profunda convicção no homem - humanismo – confirmada por suas ações e por suas opções artísticas.
     A identificação com os expressionistas alemães, cujas gravuras o fizeram sentir emoção de ver representadas as "iniludíveis angústias" do homem; foram a "revelação" de que podia levar ao longo de sua vida essa preocupação e exprimir-se dentro dessa tendência estética.
     "Para mim não há nada mais importante que a condição do homem e seu melhoramento (...) Voltar ao expressionismo me parece que é a maneira melhor de falar sobre a realidade humana" , afirmou em entrevista ao jornal O Correio Braziliense, em janeiro de 1992.
     Nos últimos anos, Lívio Abramo continuava sua atividade artística. Com certeza foram poucos os brasileiros que viram os desenhos de suas últimas fases "Homenagem aos Artistas da Pré-História", e "Os Frisos do Partenon". Essa última, uma exceção, foi mostrada na Bienal de São Paulo no final de 1991. Essa série de desenhos expressionistas reflete essa preocupação com a condição humana e seu melhoramento.
Uma São Paulo caótica
     Em visitas à São Paulo, cidade na qual passava sempre suas férias, Lívio Abramo impressionou-se com a luta travada pelos paulistanos para ir trabalhar. Filas de ônibus, atropelamentos e além dessa realidade a daqueles que perderam tudo e são marginalizados pela sociedade.
     Mas apesar dos desenhos refletirem as últimas indagações do artista e a necessidade de conscientização das pessoas, Lívio ateve-se sobre diversos assuntos e deixou registradas em cartas opiniões, impressões, críticas e conselhos no quais transparece o homem/artista/mestre.
     Lívio frequentava, nos dois países onde viveu, exposições, salões, reuniões e debates sobre arte e cultura promovidos por intelectuais e artistas.
     No Brasil, conheceu Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, pela qual nutria enorme admiração e admitiu ter sido influenciado intelectualmente e por sua obra.
     Foi aconselhado, em início de carreira, pelo pintor Lasar Segall. Era amigo de Portinari, Bruno Giorgi, entre outros importantes artistas.
O grande mestre
     Foram muitos os alunos que passaram por ele, no Brasil, Dorothy Bastos, Maria Bonomi, Savério Castelani, Anésia Pacheco Chaves, Ely Bueno, entre muitos outros.
     No Paraguai, para citar alguns nomes da primeira turma, destacaram-se Edith Jiménez, Maria Adela Solano López, Lotte Schulz, Jacinto Rivero, todos gravadores de renome em Assunção e América Latina.
     Abramo foi um homem que não curvou-se diante das dificuldades e, mesmo quando a vida não lhe dava motivos para sorrir, não deixava de acreditar na possibilidade de transformar o mundo.
Ação criadora
     Sobre a grande capacidade de Lívio Abramo, José Neistein, especialista em arte brasileira e Diretor do Centro de Estudos Brasileiros em Washington traduz de forma sintética a ação criadora - a obra e a atividade docente:
     " Lívio Abramo não é apenas, com Oswaldo Goeldi, um dos mestres clássicos da gravura moderna no Brasil - com sua inquietação, sua atividade, sua inovação permanente - ele é um verdadeiro clássico, no real sentido do termo, sempre moderno, meticuloso como o que faz e cheio de vitalidade no seu contentamento."
     "A história de sua carreira é um paralelo estreito com a maioria dos grandes nomes do nosso tempo ou do passado: uma vida cheia de lutas, atravessada por uma visão humana do mundo e um conhecimento profundo dos problemas sociais; uma consciência aguda das exigências técnicas de sua profissão; autodidata no seu aprendizado do essencial e ao mesmo tempo, entretanto, um grande mestre quando ensina e transmite aos outros os segredos do manejo do buril e da goiva; em uma palavra, um criador de arte e de artistas".
Fonte:
Divisão de Cooperação Educacional - DCE
Ministério das Relações Exteriores - MRE
Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexo I, Sala 432
70170-900 - Brasília - DF
Tel.: (61) 411-6696 / 411-6710
Fax: (61) 322-5671
http://www.cer.mre.gov.br/
E-mail: dce@mre.gov.br

Conheça alguns irmãos de Lívio
Lélia Abramo (1914-2004)

sábado, 4 de dezembro de 2010

André Marques

André Almeida Sousa Marques (Niterói, 24 de setembro de 1979) é um ator, apresentador de televisão e DJ brasileiro.

Em 2001, passou a ser apresentador do Vídeo Show, programa de variedades da Rede Globo, em substituição a Miguel Falabella. Em 2009, se juntaram a ele Ana Furtado, Geovanna Tominaga, Luigi Baricelli e Fiorella Mattheis, e o programa passou a ser ao vivo.

Desde 2007, vem investindo na sua carreira paralela de DJ.

No dia 3 de julho de 2009, André teve a confirmação de ter gripe suína. A causa mais provável é que o ator tenha contraído o vírus H1N1 após gravar um quadro para o programa Estrelas na Argentina.[1]

André Marques na verdade nasceu em Nilópolis, RJ. Por ter vergonha de falar a verdade, ele fala que nasceu em Nitéroi pois foi onde começou a carreira no Teatro, com a peça: "Juraci e os campos de Shazam!"

André já namorou a atriz Fernanda Vasconcellos, que namora atualmente Henri Castelli

Leia mais...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Conheça um pouco de Roberto Carlos

Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941) é um cantor e compositor brasileiro, sendo um dos principais representantes da MPB e o artista de língua não-inglesa que mais vendeu discos no mundo, com mais de 120 milhões de cópias comercializadas.
É um dos mais populares e reconhecidos ícones da música brasileira no mundo, sendo denominado no Brasil e na América Latina como O Rei (The King). Em 2010, durante premiação no Radio City Music Hall, em Nova York, o então presidente da Sony Music, Richard Sanders, intitulou-o Rei da Música Latina.
Vários de seus hits tornaram-se sucesso absoluto, entre eles: "Emoções", "Detalhes", "Eu Sou Terrível", "Como É Grande O Meu Amor Por Você", "É Preciso Saber Viver", "Se Você Pensa", "Ciúme de Você", "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo" e "Todos Estão Surdos".

fonte: Wikipedia